quarta-feira, 25 de maio de 2011

Óleo vegetal é transformado em sabão

Pesquisadores da Ulbra transformam o óleo de cozinha que seria descartado de forma incorreta em sabão.

O óleo de cozinha, depois que é utilizado nas frituras, pode poluir um volume d'água incalculável se descartado de forma incorreta. Para evitar que isso aconteça, pesquisadores do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/Ulbra) estão espalhando a forma de descarte mais econômica para a dona de casa: a transformação do óleo vegetal em sabão.

De acordo com o pesquisador Alan Ferreira, a necessidade de se criar meios para o descarte correto aconteceu após observar locais próximos à universidade. Os pesquisadores agora procuram meios de produzir sabão líquido.

Segundo ele, com 600 ml de óleo, é possível produzir 1 quilo de sabão em barra.   Portanto, há dezenas de lanchonetes próximas à universidade, sendo  que grande parte do descarte acontece direto no corpo receptor, que são os rios e igarapés, o que causa impactos ambientais para a fauna e a flora.      

Ressaltou que outro problema acontece dentro das próprias casas, quando o óleo é descartado na pia, o óleo vegetal começa a ficar retido na tubulação da rede de saneamento. Com o passar do tempo, o material começar a solidificar, atraindo ratos e outras pestes, explicou.

Junto a outros três alunos, Ferreira coleta o óleo descartado e começa o processo de produção, que se dá de maneira simples. Após a coleta, leva o material para uma mistura com soda cáustica, água quente e aromatizante. Mexem e analisam o produto até que ele adquira certa viscosidade, a temperatura da água chega a 50ºC. Essa temperatura permite que o sabão tome uma consistência homogênea, de modo que ele não fique tão espumante, mas também não deixe de produzir espuma, esclareceu.

Assim, o sabão fica aderente e possa ser utilizado na lavagem de utensílios domésticos.

Produtos regionais barateiam obras na construção civil em Manaus

Comprar materiais para construção fabricados na região é uma forma de reduzir o elevado custo do metro quadrado da construção civil no Amazonas, que é o terceiro maior do País. Cada metro quadrado sai, em média, por R$ 805,59 e os materiais regionais são até 70% mais baratos que os ‘importados’,  que impõem elevados custos de frete.

Em Manaus, o consumidor já encontra no mercado itens como tintas, argamassa, tijolos, produtos plásticos e de acabamento, todos fabricados na Região. O fator logístico é o que mais tem onerado a construção em Manaus. “Às vezes você até encontra um produto mais barato em outra região, mas o custo do transporte acaba inviabilizando o preço final”, enfatiza o superintendente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon/AM), Cláudio Guenka.

De acordo com o proprietário da loja Reforme, Denis Figueiredo de Araújo, além dos custos do transporte da mercadoria, as lojas pagam ainda 17% do valor total da encomenda em Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na entrada da carga no Estado. 

Hidrelétrica vira atração turística no interior do Amazonas

A usina recebeu visitantes diversificados, saltando de três para oito por semana a quantidade de pedidos.

A abertura de duas das quatro comportas do vertedouro da Usina Hidrelétrica de Balbina (UHE Balbina), pertencente à Eletrobras Amazonas Energia, e situada no município de Presidente Figueiredo a 107 quilômetros de Manaus, que na última semana, registrou um aumento significativo do número de solicitações de visita ao lugar.

Na UHE Balbina, o visitante terá a oportunidade de conhecer a produção de energia elétrica, tendo como fonte geradora a água. O local atrai não só amazonenses, bem como turistas de outras partes do Brasil.

Segundo o gerente do Departamento de Geração de Balbina (DTB), Milton Menezes, a maioria das solicitações é de estudantes de vários segmentos como, ensino fundamental, médio, universitários de cursos de engenharia, especialistas diversos, além de cidadãos comuns que vêm em busca de esclarecer muitos mitos criados sobre a usina.
  
Milton Menezes destaca que, na semana passada, ocasião em que a UHE abriu duas comportas do vertedouro, em virtude do alto volume de chuvas que se intensificaram na região, levando o lago Uatumã a registrar a cota de 50,57mt. Entre eles estava um grupo de turistas do Parque do Idoso, alunos do curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e estudantes do Curso Técnico de Recursos Pesqueiros, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), do município de Maués.

Lixo compromete seis cidades do interior

Seis cidades do Amazonas estão comprometidas por causa de lixões próximos dos aeroportos - Manicoré, Carauari, Itacoatiara, Eduardo Gomes [Manaus], Parintins e Tefé. Um dos casos mais próximos e graves está em Parintins (420 km de Manaus via fluvial), onde o problema está afetando o desenvolvimento e a economia da cidade. O aeroporto já foi desativado por duas vezes, comprometendo o status de cidade turística. Por isso, prefeitura, bumbás, Suframa, a empresa Rio Limpo  e o Governo do Estado reuniram para tratar do projeto de reciclagem do lixo produzido no Festival Folclórico de Parintins.

A superintendente da Suframa, Flávia Grosso, falou que o projeto não será só para o período do festival, mas para o ano todo e beneficiará toda a cidade de Parintins. Ela agradeceu o incentivo da primeira dama pelo apoio aos dois bois, a Rio Limpo e Suframa. “Vamos fazer um festival mais bonito do que ele já é”, disse Flavia Grosso.

Em Tefé/AM,  localizado a 430 Km de Manaus, a falta de um sistema eficiente de esgoto e ações estratégicas de manejo e destinação do lixo, tem gerado situações que prejudicam, também, a vida  social e econômica da cidade. Na busca por alternativas viáveis que identifiquem os elementos que levam a esse problema, a doutora Miriam Marmontel, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, realizou uma pesquisa para buscar o controle do descartes de resíduos sólidos no meio ambiente. A proposta da pesquisa foi conscientizar a sociedade e, principalmente, os estudantes do município de Tefé sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem do lixo.

Como identificar sintomas do dengue

Existem quatro tipos de dengue. DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um tipo de dengue só acontece uma vez, podendo ser infectado por outro tipo, não mais pelo vírus que o infectou anteriormente. O vírus é transmitido pelo mosquitoAedes aegypti. O mesmo mosquito também é responsável pela transmissão da febre amarela. Uma vez picado pelo mosquito transmissor do vírus, o tempo de incubação é em média de quatro a sete dias. Os quatro tipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4, causam os mesmos sintomas, o que dificulta distingui-los por meio de exames.

A manifestação varia desde um quadro sem sintomas ou com mínimos sintomas, até a temida dengue hemorrágica. É possível também, se contaminar com um dos tipos de vírus do dengue e nada apresentar, isso particularmente acontece em crianças e adolescentes. Nos doentes que desenvolvem sintomas temos duas apresentações típicas: o dengue clássico e o dengue hemorrágico.

O dengue clássico se manifesta como um quadro de febre alta, acompanhado de dores de cabeça, dores nos olhos, fadiga e intensa dor muscular e óssea, que justifica a alcunha de "febre quebra-ossos". O quadro dura de cinco a sete dias. Outro sintoma comum é o rash, manchas avermelhadas predominantes no tórax e membros superiores, que desaparecem momentaneamente. O rash normalmente surge no segundo ou terceiro dia de febre.

Curiosidades


1-   PARA QUE SERVEM AS NOSSAS UNHAS?

A ponta dos dedos é bastante sensível e tem muitos receptores responsáveis pelo tato. As unhas protegem essa região, evitando machucados e o contato com o frio ou calor intenso, além de nos proteger de infecções pelo contato com fungos e bactérias.

2-   A ÁGUA QUE NÓS BEBEMOS TEM OXIGENIO? POR QUE?

Sim. A água é uma substancia formada por moléculas de hidrogênio e oxigênio. O gás oxigênio, que está no ar que respiramos, também existe dissolvido na água. Esse gás oxigênio dissolvido é o que os peixes usam para sua respiração, por exemplo.

3-   ROER AS UNHAS FAZ MAL PARA A SAÚDE?

E como! Existem pesquisas que mostram que quem rói as unhas tem diarréia e infecções com maior freqüência. O problema não é o pedacinho de unha que você engole, pois o organismo consegue digeri-lo, mas a sujeira que vai junto para o estômago.

4-   COMO SURGIU O VÍRUS DE COMPUTADOR?

O primeiro vírus surgiu em 1981 e tinha até nome: ELK CLONER. Ele foi criado por Richardo Skrenta e fazia aparecer uma mensagem para assustar os usuários do computador Apple II. Na época ninguém chamava esse tipo de programa de vírus. O nome só surgiu em 1983 e, de lá para cá, foram criados muitos tipos de vírus, cada vez mais poderosos.

5-   VOCE SABIA QUE...

O nariz e as orelhas não param de crescer?
Essas partes do corpo são formadas por cartilagens e continuam aumentando de tamanho mesmo depois que a gente fica adulto. Mas você não vai virar um orelhão. Elas crescem devagar.

6-   POR QUE NANCEM VERRUGAS NO CORPO?

As verrugas são causadas por vírus, que passa de uma pessoa para outra. Ele entra no corpo quando temos um corte ou machucado. Para impedir que o vírus se espalhe, células de defesa do organismo o combatem e formam na pele uma lesão elevada e áspera que é a verruga. Ela pode ser redonda ou oval, clara ou escura e aparece em qualquer parte do corpo. Se surge no pé é chamada de olho de peixe.

7-   VOCE SABIA QUE...

Animais de água doce correm mais risco de extinção do que os que vivem em terra ou no mar?
Peixes, sapos, tartarugas e crocodilos de rios, lagoas e mangues estão desaparecendo devido à poluição e ao aumento do consumo de água doce no mundo.

8-   POR QUE NÃO PODEMOS FICAR SEM SENTIR DOR?

A dor é uma sensação chata, mas muito importante, porque funciona como um alerta de perigo. Quando sentimos dor, sabemos que algo está errado, então nos protegemos interrompendo a ação que causa dor e evitando perigos maiores.

9-   POR QUE NÃO SENTIMOS O GOSTO DO LEITE E DO CAFÉ DEPOIS QUE ESCOVAMOS OS DENTES?

Nossa boca tem sensores que captam o sabor dos alimentos. O creme dental tem algumas substancias que interferem nesses sensores e bloqueiam por um tempo a percepção do gosto doce. Mas, aos poucos, os ingredientes do creme dental se dissolvem totalmente na boca e recuperamos a sensibilidade normal do paladar.

10-                POR QUE TEMOS SALIVA? COMO ELA É PRODUZIDA?

A saliva é produzida o tempo todo por glândulas que ficam na boca. Ela mantém a boca úmida e combate bactérias para evitar o aparecimento de Cáries. A saliva é importante também porque nos ajuda a perceber melhor os sabores, a umedecer os alimentos para engoli-los e a dar início ao processo de digestão. Por isso, a produção aumenta se imaginamos uma refeição gostosa, por exemplo. Um adulto fabrica até 2 litros de saliva por dia.   

FONTE: REVISTAS RECREIO. EDITORA ABRIL, 2007, 2009 e 2011. 

Cubiu o fruto que alimenta e cura

O cubiu como é conhecido na região Norte, é um fruto que vem ganhando destaque. Mas, muitos ainda desconhecem seu valor nutricional. O cubiu pode ser encontrado em feiras e mercados da cidade.

Segundo a pesquisadora Lúcia Yuyama da Coordenação de Pesquisas de Ciências da Saúde (CPCS), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA/ MCT), o cubiu é fonte de fibra alimentar com baixo valor energético, possuindo potássio e cálcio.

O cubiu pode ser consumido in natura, como tira gosto, em forma de sucos, compotas, geléia, sorvete em calderadas de peixes, o que vale é a criatividade de cada pessoa.  E muitas pessoas usam mesmo é para controlar o diabetes e níveis altos de colesterol, e ácido úrico.  

FONTE: Revista de divulgação cientifica do INPA. DEZEMBRO DE 2010. NUMERO 06, ANO 2 

Pesquisas ajudam a melhorar a qualidade de grãos no Amazonas

Análises feitas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através da Embrapa em Manaus, desenvolvem estudos nas várzeas do Amazonas. Terras que são alagadas pela cheia dos rios, mas que podem ter seus solos bem aproveitados no desenvolvimento de plantas com uma boa qualidade nutricional. 

Em 2010 o pesquisador da Embrapa, José Ricardo Pupo Gonçalves, conduziu experimentos em 40 variedades de feijão-caupi, 36 de milho e 22 de arroz, na várzea do rio Amazonas, ajudando assim a melhorar a renda de varias famílias que vivem nas várzeas.   

As pesquisas provam que é possível produzir grãos com qualidade em áreas de várzea e sem precisar fazer uso de insumos químicos e nem correção do solo com calcário, tratamento esse que se faz necessário em solos de terra firme, sendo que os custos são maiores, seja com adubação, investimentos de calcário, tudo para corrigir o solo. 

A Embrapa desenvolve alimentos biofortificados e o feijão BRS Xiquexique é um desses, que possui 77 mg de ferro e 53 mg de zinco por quilo, duas vezes mais que os demais feijões.

São pesquisas como essas que só ajudam a melhorar a vida de crianças e adultos que necessitam de vitaminas, ferro e zinco para um crescimento saudável.

Fonte: Síglia Regina - Embrapa Amazônia Ocidental

A importância das árvores para o meio ambiente

Arborização urbana diz respeito aos elementos vegetais de porte arbóreo, dentro da cidade. As árvores plantadas em calçadas fazem parte da arborização urbana, assim como parques e praças sem caracterizar Áreas de Preservação Permanente (APP) e podem ser subdividido em áreas verdes de uso público lazer e particular.

A arborização urbana é de vital importância, principalmente nos grandes centros urbanos. Com uma maior área verde na cidade, a temperatura é mais baixa, o calor é elevado pela grande concentração de concreto, pela escassez de áreas verdes e pelo elevado nível de poluição ocasionado na maioria das vezes, pelos veículos que circulam pela cidade, Portanto, preservar e plantar árvores é de grande importância para a população de uma cidade, pois melhora a qualidade do ar, reduz a propagação do som, promovem a melhoria da qualidade de vida e o embelezamento da cidade, além de proteger contra ventos e absorver parte dos raios solares, as árvores são atração e ambiente de pássaros.

FONTE:
* Engenheiro florestal, mestre em Ciências Florestais, pesquisador da Embrapa
Meio Ambiente. laerte@cnpma.embrapa.br

Produtos Naturais em Capsulas

A empresa Amazon Nutri Flore produz cerca de três mil potes de suplementos ao mês  produzidos em Manaus, contendo soja, gergelim, linhaça, amora, marapuama, gelatina e fibra de maracujá, esse composto nutricional é bioexlencia em qualidade de vida e agora a expectativa é que o os produtos também possam ser comercializado em cápsulas.

O produto em cápsulas permite a praticidade, pois, muitas pessoas não fazem as refeições em casa. O consumidor poderá levar o suplemento na bolsa. É importante ressaltar que este comprovado cientificamente que a soja auxilia em doenças cardiovasculares como próstata, câncer de cólon e reto, também combate a osteoporose, minimiza os efeitos indesejáveis da menopausa.

Outras informações, acesse a notícia no site da Fapeam

Peixes Ornamentais

Cardinal é a espécie lider em exportação.

Por meio do projeto ‘Profixia, manejo e biogeografia dos peixes ornamentais na Amazônia proveniente do Alto Rio Negro’, a empresa Turkys Aquarim Ltda vem desenvolvendo um selo verde para o manejo sustentável de peixes ornamentais no município de Barcelos. O objetivo é otimizar os processos de estocagem, visando diminuir os indicie de mortalidade e, logo, a perda de varias espécies.

O local do desenvolvimento dos peixes ornamentais é nos igarapés da floresta e a melhor época para fisgar a espécie é na seca dos rios e também durante a vazante. Já na época da cheia, os peixes se espalham pelos igarapés, procurando alimentação e sendo assim asseguram sua reprodução.

Na bacia do Rio Negro existem registro de 750 especies, somente 100 dessas são exploradas comercialmente. Outras espécies também exploradas são exploradas como borboleta, rodostomus, corydoras, otocinclus e o acará-disco.

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Plantas Medicinais Amazônicas


Espécie Abuta grandifolia foi estudada.
Amazônia tem um campo amplo de pesquisa tanto sócias, políticos, geopolíticos e ecológicos. A diversidade de plantas disponíveis na Amazônia e esse fator desperta o interesse de doutores em Química.

O pesquisador Sérgio Nunomura decidiu fazer um estudo químico de plantas orgânicas anti- inflamatória de quatro espécies que são popularmente utilizadas na região de Manaus. As espécies escolhidas foram Abuta grandifolia, Brosimum paranariodes, Parahancornia amapa e Endopleura uchi e tiveram os inícios ativos identificados para o desenvolvimento de produtos fisioterápicos na região.

O principal objetivo desse projeto em estudar as plantas medicinais é comprovar a atividade biológica das plantas usando-as como anti-inflamatórios naturais.


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