Pesquisadores da Ulbra transformam o óleo de cozinha que seria descartado de forma incorreta em sabão.
O óleo de cozinha, depois que é utilizado nas frituras, pode poluir um volume d'água incalculável se descartado de forma incorreta. Para evitar que isso aconteça, pesquisadores do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/Ulbra) estão espalhando a forma de descarte mais econômica para a dona de casa: a transformação do óleo vegetal em sabão.
De acordo com o pesquisador Alan Ferreira, a necessidade de se criar meios para o descarte correto aconteceu após observar locais próximos à universidade. Os pesquisadores agora procuram meios de produzir sabão líquido.
Segundo ele, com 600 ml de óleo, é possível produzir 1 quilo de sabãoem barra. Portanto , há dezenas de lanchonetes próximas à universidade, sendo que grande parte do descarte acontece direto no corpo receptor, que são os rios e igarapés, o que causa impactos ambientais para a fauna e a flora.
Segundo ele, com 600 ml de óleo, é possível produzir 1 quilo de sabão
Ressaltou que outro problema acontece dentro das próprias casas, quando o óleo é descartado na pia, o óleo vegetal começa a ficar retido na tubulação da rede de saneamento. Com o passar do tempo, o material começar a solidificar, atraindo ratos e outras pestes, explicou.
Junto a outros três alunos, Ferreira coleta o óleo descartado e começa o processo de produção, que se dá de maneira simples. Após a coleta, leva o material para uma mistura com soda cáustica, água quente e aromatizante. Mexem e analisam o produto até que ele adquira certa viscosidade, a temperatura da água chega a 50ºC. Essa temperatura permite que o sabão tome uma consistência homogênea, de modo que ele não fique tão espumante, mas também não deixe de produzir espuma, esclareceu.
Assim, o sabão fica aderente e possa ser utilizado na lavagem de utensílios domésticos.
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